quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Graças a minha introspecção profunda, pude visualizar o mundo de várias formas, cujas respostas já foram as mais diversas. Pelo mundo afora vi o amor e a falta dele, vi a luz e a falta dela, e me pergunto se a análise é tão profunda quanto eu.

Merece continuação.

Como seria falar do amor como nunca alguém falou? Como seria imaginar uma paisagem para estar com o ser amado como nunca alguém imaginou?
Sou e(x)(s)pectadora de filmes de comédias românticas,os quais muitos acham que ao "torcer" sairá um melaço enjoativo e um fim bem previsível. Não chego a discordar, afinal a ideia de diretores é mostrar que o amor ainda existe e, se não, ele tem que existir.Não falo de príncipes encantados nem princesas, pois estes são idealizados e sabemos que na vida real ninguém é perfeito, apenas quando amamos, passamos a enxergar somente as perfeições e respeitar as imperfeições do amado. Isso então seria uma pseudoperfeição, atributo que já é o bastante para nós, meros mortais.

Engraçado ler textos que escrevi antes de passar! rs

Hoje,subitamente, fiz uma pergunta a mim mesma: "porque deveria me envergonhar por não desistir do meu maior sonho depois de tantos anos? Sabe, confesso que me sinto mal em não ter uma resposta positiva quando me encontram pela rua e me veem na mesma situação, mas ao mesmo tempo, sinto-me forte por ter aguentado estar nessa mesma situação...De certa forma, não é a mesma, pois ao longo do meu processo de busca pensei,agi diferente, busquei outras vias de aprendizagem, conheci pessoas totalmente maravilhosas e singulares, deixei um pouco de mim nelas e elas em mim...Enxerguei soluções onde só via problemas e passei  horas felizes ao saber de uma simples resolução. Aprimorei minhas palavras que, diga-se de passagem, sempre me acompanharam a fazer meu pai pensar que seria uma jornalista por amar as letras, mas também aprimorei meus desenhos, minha calma e tranquilidade que, diga-se de passagem sempre estiveram comigo não nas paredes, pois meus pais sempre foram rígidos quanto a isso, mas nunca me esquecerei quando ganhei meu primeiro estojinho de tinta e até hoje meus olhos brilham pelos lápis de cores a fazer minha maravilhosa mãe dizer: siga seu dom, desenhe mundo afora.
Mas e o que penso de mim mesma? Sempre amei a profissão médico, sempre amei ajudar, amo o branco, amo a biologia, amo a química...ahh a química. De certa forma, é um poder que quero ter,em ajudar as pessoas, cuidar e até curar. A sensação de agradecimento ou a visão de uma vida salva, uma vida renovada e criada, causa em mim um alvoroço mesmo ainda não exercendo a tão sonhada profissão.

Desabafo de um dia qualquer.

Eu definitivamente não nasci nesse mundo em que as pessoas desejam o mal das outras, inventam histórias somente para ver outras sofrendo ao serem julgadas por uma coisa que não fizeram.
É realmente angustiante ser julgado por algo que você não fez.
Como eu digo, é mais fácil fazer pois, assim serei julgada por algo que fiz e não fiz. Julgue com gosto, julgue com propriedade e com a cabeça erguida direi: Sim, você está certo.
Não estou preparada pro mundo. Ele é assim tão cruel, rodeado de pessoas falsas, frias, vorazes.

Procurando novas estações, novos planetas. Por que esse em que vivo não é pra mim!


Com algumas adaptações de gênero e artigos,apropriei-me dessas palavras. 

'Você é uma vagabunda, ordinária'

Obrigada.
'Você não é a mesma em todos os lugares'
Não sou mesmo, você é?

Não importa o que digam, eu sou eu.
Não importa ser um nada, por enquanto.
Um dia as coisas vão mudar.
Seriamente.
Você vai ver, vai perceber.


Você não é a mesma em todos os lugares.

Não sou mesmo,você é?

Sou,quer dizer,não,mas tento ser...


Ahh, nesse vai e vem de sou e não sou, você já confirmou que não é. E agradeça por isso!

Seja um camaleão, adapte-se ao meio. Utilize o formal, informal, coloquial, chulo nas horas certas.
Possua posturas, intonações, risadas, olhares, respostas e agradecimentos.
Aquele que diz que és o mesmo sempre, desculpa, isso é impossível!



Preocupados, vivemos.Corremos estagnados contra o tempo e nem permitimos que este nos dê tempo ao tempo nos momentos.
As coisas acontecem em frações de ações e quando percebemos tudo já passou. Bom, se formos reparar o presente não existe, pois o que se fala já virou passado. Vivemos de memórias, de fragmentos que nos unem por meios fenomenais e/ou numênicos. E partindo dessas sensações, agradeço. Sim, agradeço, por ter retinas de criança ou de um pré-socrático e me permitir a viver as mais genuínas felicidades, as nuances, os detalhes. O pouco muito se faz de um todo.
Hoje, com uma maravilhosa companhia, descobri jardins secretos, fluxos densos de pensamentos e senti a toalha posta sobre a grama de pura retórica e conexão.
Obrigada pelo dia, pelos jardins, pela música, pela descoberta de temakis e milk shakes haha...e foi muito GOLPE BAIXO me dar um livro inesperado! Já tinha me cativado, massss um livro sempre é um livro hahaha =P
Rumo a mais artes, MASP nos espera! *.*
O que se dissipou, não era poesia
Que se partiu, cristal não era
Pensando em doce, um amargo deixou
Pelos montes de areia seca procuro pelo seu mar...
não há estrelas, nem muito menos lua
Queria tanto ser sua...
Hoje vim falar de vc
Aliás de nós
Não, não...
Vou falar o que queria tanto nesse momento.

Queria apenas o seu abraço
Queria que vc deitasse em meu colo
e minhas mãos como um ímã, em segundos, estaria acariciando sua barba negra
seu cabelo macio

Hoje eu queria vc aqui comigo
Ouvir sua respiração contra meu peito
E me dizendo coisas que só vc sabe dizer

Hoje eu queria te encontrar de qualquer jeito
Deitar em seu peito
Sentir-me protegida
Hoje
Amanhã
E depois
depois
depois
e depois

Lambeie minha cor, meu sabor.
Insira suas aptidões em mim.
Quente está, quentes estamos.

Suspiros a canibalizar.
Zooformas a se desesperar.
Que delícia é te encontrar
Nesses espirais de prazer.

Logo após a não aguentar.
O mastro me espera a navegar.
Venha, mostre- me o mar
O oceano de gozo lambuzado de satisfação.
Acariciando minhas entranhas cheias de vãos.

Que vontade é essa que se esvai por entre meus dedos e toma vida?
Que seres são esses que caminham por entre minhas sinapses e vão ao encontro do meu teclado?
Que calor insano é esse que precisa ser liberado?

Eu juro que tudo é tentativa.
E se confesso, não existem segredos.
Estou tão sublime.

Tão subliminar em meus anseios.
Escrevo.Sinto.Vejo.
O limite é um convite para ir além do estabelecido.

A ansiedade está sedenta e faminta, mas não vou suprí-la.
Só os meus olhos podem ir e vir.
Só as minhas ações podem trazer as boas estações.


Recomposição de corpos

Cobiço seus olhares, desejo sua boca, lamber seu céu da boca e 

de suas nuvens provocar chuva.

Que sublime desejar-te é.

Sim, a construção da ação mor ficará para o fim.
A intenção é respirar florescentemente.
Compor o corpo, os objetos em sua função, sejam eles os olhos, os lábios, a línuga ou as mãos.

Sorrir pelo ângulo da malícia e mergulhar mais uma vez nesse olhar que suga minhas roupas, que lava minha alma

Salpicar e aspergir de solução libidinal os corredores, portas e 

janelas.

Suspiros concedidos e permitir que a cortina e os lençóis nos 

envolvam de espasmos.

Pegar em um objeto rijo e amaciá-lo com a cor.

No balançar dos meus e na pressão dos teus, apetitosamente, 

embalar-mos em uma dança de quadris.

Rasgar com a boca macia uma página fria e estrategicamente 

aberta.

Devorar cada palavra caliente. Entregar-se nas pausas, nos 

espaços torturantes.

Ficar ali resistente. Firme. Conter. Não conter.

Arrancar ao meu sexo de ler a palavra que te quer, te deseja, te 

almeja.

Em soluços incessantes, soprar para dentro de ti odores e sabores 

até que enfim a dor alegre recomece.





terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Doce ilusão de que tenho controle das coisas quando se tratam de vc.
Nesse mundo desatino, a nova rima não me encontrou.
Sinto-me muda pro mundo, mas grito, esguelo dentro de mim. Aqui.
Tentando respirar, tentando sair do mar.
Vc, onda, me arrasta e eu sem pensar, já estou a me afogar.

Quero me convencer de que não preciso de vc
Respirar enfim e permitir que minha vida aconteça.

Engraçado pois eu estava bem.
Fechava os olhos e não me vinha á cabeça seus olhos, sua boca, sua barba, suas mãos, o infinito da sua presença...
E conseguia ouvir todas as músicas que guardei pra vc sem problemas.

Mass nãooo...
Cá estou tendo que liberar em palavras a ferida que vc fez questão de abrir.

Não quero deixar a porta aberta se sua intenção é bagunçar tudo de novo e sair de fininho.


Poesia que não tem fim

Você me deixa vermelha. Seus olhos me chupam e me desnudam, mas não me sinto mal, pelo contrário, gosto quando me deseja assim. Fico vermelha com sua barba roçando em mim. Aquele arrepio me visita e toda a saudade de te ter aqui é esquecida, pois só penso em nós a sós. Nossos corpos se atraem de uma forma que não sei explicar. Seus olhos, seus lábios, seus braços a me fagocitar. Sua barba pinicando minhas costas, suspiros a continuar ... ... ... ... 
Poesia que não tem fim.
Fico pensando como será daqui a alguns anos.
De como lidaremos com essa história, se ela realmente ficou no passado.
Machuca, sabe.
Machuca saber que fomos revirar aquela "caixinha de coisas para lembrar" e que de lá só saiu vontade insaciada, discussões mal resolvidas e atitudes infantis.

Ás vezes desejamos resgatar uma lembrança boa, continuar de onde paramos, mas esquecemos que junto disso vem todas as sombras.

Acho que agora entendo com propriedade que o que passou deve ficar no passado e nada mais!

Desculpe pelo excesso da palavra "passado". É apenas uma tentativa de adestrar meu pensamento que adora entrar em uma máquina do tempo.
Engraçado como vc aparece do nada e do nada revira minha vida.
Do nada traz sentimentos adormecidos.
Do nada vem com essa ideia de nós, montado na fênix.
Do nada bagunça a casa que tava quase arrumada.
Do nada, deixa-me no nada de novo e se vai.